Na manhã desta sexta-feira (8), a polícia prendeu o homem suspeito de ordenar o assassinato de Juan Marcos Alves Ferreira, de 34 anos, que foi alvejado na frente de sua filha em Porto Calvo, no interior de Alagoas, na última quarta-feira (6). A informação foi confirmada por agentes da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) durante uma coletiva de imprensa realizada nesta tarde.
Juan permanece internado em estado grave no Hospital Geral do Estado de Alagoas. Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito de ser o mandante do crime foi identificado como Bruno José Silva da Hora, de 23 anos, que trabalha como barbeiro na região. Bruno conhecia a vítima e costumava sair com ele para beber. A motivação por trás do crime seria uma dívida de R$ 4.600 que Juan tinha com o suspeito.
De acordo com as investigações, Juan havia contraído um empréstimo com Bruno há aproximadamente cinco meses, com um prazo de pagamento de dois meses. Quando Juan não conseguiu pagar dentro do prazo estipulado, Bruno teria contatado um adolescente de 16 anos para cometer o crime.

As investigações revelaram que Bruno planejou meticulosamente o crime. Ele utilizou o carro pessoal de Juan para monitorar seus horários e saber quando ele estaria vulnerável. No dia do crime, Bruno dirigiu o veículo até o local onde Juan seria atacado e esperou escondido enquanto o adolescente efetuava os disparos.
Após o atentado, Bruno teria fugido em uma moto, enquanto o adolescente fugiu no carro da vítima, abandonando-o posteriormente por não saber dirigir um carro automático.

A polícia informou que o adolescente suspeito de cometer os disparos tem envolvimento com uma facção criminosa e foi aliciado enquanto cortava o cabelo no salão de Bruno. Bruno teria convencido o adolescente a cometer o crime, prometendo que ele não seria preso devido à sua idade.
A prisão de Bruno representa um avanço nas investigações desse crime brutal, que chocou a comunidade de Porto Calvo. As autoridades continuam a trabalhar para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.
Veja o vídeo: