O Tribunal do Júri de Sergipe condenou, nesta semana, três ex-policiais rodoviários federais pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida em 25 de maio de 2022, na cidade de Umbaúba, Sergipe. O caso gerou indignação nacional devido às circunstâncias brutais da abordagem policial.
Genivaldo foi parado pelos agentes Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia por não usar capacete enquanto conduzia uma motocicleta. Durante a ação, ele foi colocado no porta-malas de uma viatura e forçado a inalar gás lacrimogêneo, levando à sua morte por asfixia e insuficiência respiratória, conforme apontou o laudo do Instituto Médico-Legal (IML).
Após o julgamento, Paulo Rodolpho foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. Já Kléber Freitas e William Noia receberam penas de 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão cada, pelo crime de tortura seguida de morte. O veredicto foi considerado um marco na busca por justiça em casos de violência policial.
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