Começou nesta segunda-feira (17) o júri popular dos quatro réus acusados do assassinato do ativista político Kleber Malaquias, morto a tiros em julho de 2020, no dia do seu aniversário, em Rio Largo. O julgamento ocorre no Fórum do Barro Duro, em Maceió, e deve se estender até esta terça-feira (18). Além das testemunhas de defesa e acusação, será ouvido um delegado acusado pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) de inserir provas forjadas no caso, tentando atribuir o crime a um policial já falecido.
O caso ganhou ainda mais repercussão nos últimos meses após os deputados federais Fábio Costa e Alfredo Gaspar reforçarem a necessidade de ir além da condenação dos executores e identificar quem encomendou a morte de Malaquias. Segundo os parlamentares, há um mandante do crime que “se acha acima da lei” em Alagoas e acredita que pode decidir “quem vive e quem morre” no estado. A denúncia sugere que a vítima foi assassinada por sua atuação em denúncias contra políticos e autoridades locais.
A 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo denunciou três réus por homicídio duplamente qualificado e indicou outros envolvidos que ainda serão julgados. Para os deputados federais, a justiça não pode parar nos autores materiais do crime e precisa identificar quem ordenou o assassinato. “Quem será o mandante da morte de Kleber Malaquias?”, questionam Costa e Gaspar, insistindo que a justiça deve chegar a essa resposta para que a impunidade não prevaleça em Alagoas.
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