Uma portaria recente do governo de Alagoas, sob a gestão de Paulo Dantas, passou a garantir aos detentos do sistema prisional alimentos como biscoito recheado, achocolatado, frutas e goiabada. A medida gerou revolta em parte da população, que compara as condições dos presídios com a dura realidade de trabalhadores alagoanos, muitos dos quais enfrentam dificuldades para oferecer esses mesmos produtos aos seus filhos.
Atualmente, cada preso no estado custa R$ 2.165,00 por mês aos cofres públicos, enquanto Alagoas possui o segundo pior salário médio do Brasil. Para muitos, essa disparidade expõe uma inversão de valores, onde criminosos condenados acabam tendo acesso a benefícios que trabalhadores honestos muitas vezes não conseguem bancar para suas famílias.
Além disso, críticas também recaem sobre a recente decisão do governo de investir R$ 12 milhões em câmeras corporais para monitorar policiais. Enquanto agentes da segurança pública são vigiados 24 horas por dia, a liberação de alimentos considerados supérfluos para presos levanta questionamentos sobre as prioridades do Estado e a confiança depositada nos profissionais que arriscam suas vidas para manter a ordem.
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