A mãe de Laura Maria Nascimento Braga, acusada de assassinar a filha a facadas dentro da casa da família em Rio Largo no último sábado, 6 de julho, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada no domingo, 7 de julho. A decisão foi tomada pela juíza, seguindo a recomendação do Ministério Público Estadual, enquanto a defesa solicitava liberdade provisória com monitoramento eletrônico.
A Polícia Civil de Alagoas continua investigando o caso. Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob a liderança da delegada Rosimeire Vieira, esteve na residência da família, onde vizinhos e parentes descreveram a criança como bem cuidada e amada. A delegada afirmou que a mãe pode ter tido um surto psicótico, mas são necessárias mais informações para confirmar essa hipótese.
O crime ocorreu na manhã de sábado, quando vizinhos ouviram gritos e arrombaram a porta da casa, encontrando Laura Maria, de sete anos, ferida. A menina foi levada ao Hospital IB Gatto pela tia, mas não resistiu. A mãe negou o crime, mas foi presa em flagrante. A perícia constatou que a causa da morte foi choque hemorrágico, com lesões perfuro-cortantes e equimoses no corpo da criança, sem sinais de violência sexual.
Depoimentos do pai de Laura Maria, vizinhos e outros parentes serão colhidos para esclarecer a motivação do crime.